Boa noite queridos seguidores do blog Agora tá valendo,
Hoje é o papi Kenji quem vai deixar um depoimento sobre uma experiência que tive neste final de semana. …Como todos os seguidores do blog já sabem, o Vicente começou ir para a escola e, para comemorar o dia dos país, ao invés das festas mais tradicionais, a escola organizou um acampamento como de costume.
Estava super ansioso para chegar o dia do acampamento, estava em São Paulo trabalhando, então não consegui organizar os preparativos do grande dia, a sorte que Vince e papi temos a mamãe Mari, poxa, quem conhece tá ligado!!! O mulé que gosta de uns paranuês [lê-se: festas/chá de fralda, noiva, grávida, todos os chás na verdade/aniversários], qualquer babado ela tá dentro.
Mamãe Mari e vovó Bibi correram atrás de tudo que seria necessário para o acampamento, barraca, colchão, cobertor, travesseiro, roupinhas, mala do Vince com fralda, mamadeira, roupas extras, bla, bla, bla, livro, lanterna e mais umas coisinhas, até um chocolate (e uma cartinha) pra mim, caso houvesse uma crise hipoglicêmica à noite.
O acampamento seria no sábado, graças a Deus a previsão para o dia era muito boa e, para quinta e sexta eram péssimos para meu trabalho, chuva e vento. Eu sou fotógrafo e dependia de tempo bom para realizar as fotos, então, na quinta mesmo me mandei para Botucatu, fazia 15 dias que estava longe da minha família, estava morrendo de saudades deles, e faria o que fosse preciso para participar desse primeiro momento com o Vince, os Deuses atenderam meu pedido, hahahahaha.
Quinta e sexta eu aproveitei o máximo com os dois, Vince e mamãe Mari.
Na manhã do sábado, dia do acampamento, nós acordamos cedo para fazer a compra da escola e o que faltava para o lanche que tínhamos que levar à noite. O plano era o seguinte, às 16 horas a família ia pra escola, montava a barraca e ia embora, às 18 voltava para o acampamento apenas pai e filhos [lê-se: filho, filha, filhos, filhas e filhos e filhas] hahahaha.
Então foi o seguinte, chegamos às 16 horas como combinado, eu, Vince e mamãe montamos a barraca juntos, cada um do seu jeito hahahhahaa, foi super rápido, mas, ali já começava a saga! Voltamos para a casa da vovó Bibi e vovô Juju, e aí, então, finalmente às 18 horas apenas nós dois fomos para a escola.
Miiiiiiiinha gente, que noite, que experiência!!!! Das 18 às 21, nós corremos, comemos, subimos e descemos o escorregador umas 20 vezes, brincamos na caixa de areia, comemos amora, jaboticaba, claro, tudo das árvores da escola, jogamos gravetos na fogueira, fomos brincar com os coelhos, tudo isso com nossa lanterninha. As crianças corriam pra lá e pra cá, houveram algumas trombadas no escuro é claro, hahaah.
Teve pipoca também, as crianças foram a loucura na hora da pipoca. Foi a noite da interação, pais conversando com outros pais, crianças brincando todas juntas, confesso que não consegui conversar muito com outros pais, eu falava pra ele: Filho, você não quer brincar com seus amigos da sua classe? Mostra pro papai quem são seus amiguinhos? Ele ainda está aprendendo a dividir a companhia dos pais quando tem mais pessoas perto, mas isso faz parte!!!
Depois de toda essa bagunça ele começou a bocejar, achei que essa era a hora de fazer ele dormir, então fomos para nossa barraca, batemos nossas roupas e tênis, pois tudo estava cheio de areia, hahahahaha.
Banho? Nem pensar!!! Aqui é roots!!!
Ele levou o livro do bichonário, super dica para os papis, ficamos repetindo a parte do xexéu e hipopótamo mil vezes, hahahhah. Pouco antes de dormir ele chamou pela mamãe algumas vezes, e de dentro da barraca ouvia-se ecos de pedidos de mamães, isso me confortou, hahahahahah. Pedidos de mamães e minha cama foram ouvido pelo menos por mais uma hora, mas nesse momento Vicente já dormia.
Bom, resumindo a experiência, eu diria que foi um divisor de águas, minha relação com ele eu posso contar antes do acampamento, e depois, juro, não estou exagerando, foi intenso, foi de verdade, foi único. Sinceramente, eu me perguntei algumas vezes porque as mães não puderam participar disso, já estou arquitetando um acampamento com nós três, nem que seja no quintal de casa, vai ser válido.
Eu acho que tudo é uma questão de preposição essencial, vamos trocar o PARA pelo COM, tudo que nós fizermos COM nossos filhos, e não PARA nossos filhos, só fortalece o elo entre pai e filhos, mãe e filhos, na verdade isso serve para qualquer relacionamento, seja ele afetivo, ou não.
É isso, demorei, mais apareci.
Assinado: Papai Kenji
Bem, respondendo a pergunta do Papai Kenji “porque as mães não puderam participar”, quero dizer que neste dia nossa intenção é a aproximação de Pais e filhos, sabemos que muitos Pais não tem muito tempo com os filhos;não como as mães, e esta foi a maneira que encontramos de proporcionar para vocês este momento único e até ouso dizer esta descoberta, novamente citando o Papai Kenji que devemos trocar o “PARA pelo COM, tudo que nós fizermos COM nossos filhos, e não PARA nossos filhos, só fortalece o elo entre pai e filhos, mãe e filhos, na verdade isso serve para qualquer relacionamento, seja ele afetivo, ou não.”
E sobre ter um acampamento para as mães, como muitas já pediram ou para a família como outros já sugeriram, posso dizer que estamos pensando…
Mas quem sabe este é o impulso para as famílias realizarem acampamentos sozinhas, na verdade não é o dormir na barraca a diferença, mas sim a relação que se forma com esta atividade.
Viva os Pais e Filhos que tiveram momentos lindos!
Viva as Mães que mesmo “sofrendo”, confiaram!
Viva! Viva! Viva!
Andréa Courel
Ah! Quem quiser pode encontrar vários acontecimentos desta família que começa agora a entrar no mundo “escolar”de seu filho no blog Tá Valendo, da Mariana Lopes, mulher do Kenji e mamãe do Vicente